terça-feira, 8 de setembro de 2009

O grande movimento de transformações no início dos tempos modernos: O Renascimento

Renascimento ou Renascença são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, quando diversas transformações em muitas de áreas da vida humana assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasaii já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem". Apesar do grande prestígio que o Renascimento ainda guarda entre os críticos e o público, historiadores modernos têm começado a questionar se os tão divulgados avanços merecem ser tomados desta forma.O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas.Hoje em dia, ainda há quem diga que o Renascimento foi um momento que proporcionou que o homem se voltasse mais aos dogmas da Igreja Católica. Isto não é verdade, pois os renascentistas defendiam antropocêntrismo e não o teocêntrismo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Origem do Soneto

O soneto é uma composição de forma fixa, quando inventado possuía 14 versos, dispostos em 4 estrofes (ou estâncias), sendo dois quartetos e dois tercetos. O desenvolvimento da idéia subordina-se ao limite das estrofes, e se faz por períodos que se contém rigorosamente em cada uma das estrofes, de forma que o fim de cada estrofe é marcado por uma pausa. De origem controversa, o soneto teve em Petrarca (1304-1374), a organização do conteúdo em forma fixa, que serviu de modelo em toda a Europa. Introduzido em Portugal por Sá de Miranda, em 1527, coube a Camões assegurar o triunfo do gênero. Os sonetos de Camões são a parte mais conhecida de sua lírica; considerados os melhores escritos em língua portuguesa. Através dos tempos a estrutura do soneto veio permitindo diversas outras soluções. No período Barroco, o soneto prestou-se às extravagâncias gongóricas e foi se complicando com inúmeras soluções engenhosas e rebuscadas.No Arcadismo, a reação contra o cultismo e conceptismo Barrocos, impôs um soneto formalmente correto, rígido na estrutura e frio e convencional quanto ao conteúdo. Bocage, grande sonetista, reabilitou o gênero, incorporando a seus sonetos uma eloquüência sonora e um acabamento formal modelares. No Romantismo, o soneto foi abandonado pelos poetas românticos, que optaram por formas mais livres, que não condicionavam as expressões poéticas. No Realismo, o soneto clássico vai reaparecer, principalmente na obra de Antero de Quental. Foram os Parnasianos que elegeram o soneto, a sua forma predileta, modernizando-o em muitos aspectos. O Modernismo afastou os poetas do soneto, surgindo uma oposição às formas canônicas, das quais os modernistas se utilizaram para parodiar e ironicamente dessacralizar os 14 versos. Porém, passada a fúria iconoclasta da revolução modernista, o soneto volta revigorado. O soneto é portanto um caso único de sobrevivência de um modelo literário que resiste às evoluções e revoluções de gosto.

Classicismo

O Classicismo refere-se, geralmente à valorização da Antiguidade Clássica como padrão por excelência do sentido estético, que os classicistas pretendem imitar. A arte classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor - ou, segundo a nomenclatura proposta por Friedrick Nietzsche: pretende ser mais apolínea que dionisíaca.
Alguns historiadores de arte, entre eles Giulio Carlo Argan, alegam que na História da arte concorrem duas grandes forças, constantes e antagônicas: uma delas é o espírito clássico, a outra, o romântico.
As duas grandes manifestações classicistas da Idade Moderna européia são o Renascimento e o Neoclassicismo.
Serve também o termo clássico para designar uma obra ou um autor depositários dos elementos fundadores de determinada corrente artística.
Características Do Classicismo:
Universalismo
Racionalismo
Antropocentrismo
Paganismo
Neoplatonismo
Referência à cultura grega
Apuro Formal:
Soneto (2 Quartetos e 2 Tercetos)
Versos Com Até 10 Sílabas Métricas (Estilo doce novo & Medida nova)
Rimas consoantes, por vezes até ricas.
Porêm, com todas estas caracteríticas, durante o Classicismo dizem que houve um esquecimento das obras greco-romanas, mas nunca hoviram falar, então não posso dizer à respeito do assunto.

Camões, um autor greco-romano?

Segundo pesquisas, elas apontam que há influencias grecos-romanas nos Lusíadas( Obra realizada por Camões), provavelmente concluida, em 1556.

Veja a gande obra de Camões, que é composta em 10 cantos, 1102 estrófes que são oitavas decassilábas, sujeitas ao esquema rimico fixo AB AB AB CC - oitava rima camoniana.

Imagens valorizadas no classicismo

Durante o Classicismo eram valorizadas obras e imagens relacionadas a mitologia grega e o homem; Veja abaixo algumas imagens: